segunda-feira, junho 20, 2016

Segunda, 20.
A Grã-Bretanha está suspensa do Brexit para daqui a dias. A semana passada uma deputada apoiante da permanência na UE, foi assassinada na rua quando separava dois contendores. Nada a ver com o referendo, embora Cameron como é hábito dos políticos medianos, logo ter associado o incidente ao empenho da infeliz senhora. Resultado: as sondagens dão um empate na decisão dos ingleses.  

         - Ainda as hortências, mas desta feita acamadas com os acantos em flor.



         - Dizem-me que o Ronaldo é detestado por essa Europa fora. Não me espanta dado o seu carácter. O que me surpreende é ele ser adorado em Portugal, por contraste com o que ele representa, com o que possui em excesso e falta a milhões dos seus concidadãos. Dito isto, eu que não aprecio a personagem de nenhum ponto de vista, reconheço-lhe qualidades de trabalho e a originalidade dentro do meio de não possuir nenhuma tatuagem. À parte tudo isso, para mim, há um outro indivíduo que não ousa revelar-se, mas que múltiplos actos não chegam para o esconder absolutamente, mesmo contratando figurantes femininas... Pobre, Cristiano! O dinheiro isola-o e afasta-o dos prazeres da vida. Bem fazem os artistas, os vagabundos, os homossexuais que gozam cada instante. Oh, a que propósito vem esta lembrança?! Ai, este cérebro zorate!

         - A Gi mandou-me esta caricatura, com a interrogação: “Até quando?” Eu, apesar de tudo, espero que a geringonça vá o mais longe possível.




         - Almocei no Corte Inglês. De seguida fui ao jardim Gulbenkian ver os acantos que não se comparam com os meus. Ali anda dedo conhecedor e, sobretudo, um espaço admirável que há séculos eu tenho o hábito de frequentar com aquela arte de misturar plantas, áreas de sombra, recantos de silêncio onde a passarada conversa nas tardes abafadas.